Vivemos em um período de polarização, em que simpatizarmos com um ponto de vista nos torna automaticamente, inimigos da ideia oposta. Essa polaridade se estende a vários assuntos e nos coloca dentro de uma “pasta”, na qual somos vistos como defensores não só daquela opinião, mas de todo pacote ideológico. Somos então, identificados por essa pasta e não por quem realmente somos, ou seja, já não somos mais Aline, Cris, Letícia, Hugo… somos de direita, esquerda, militantes, liberais, conservadores, calvinistas, arminianos… e por aí vai.
Passamos a fracionar a sociedade, ouvindo apenas pessoas que pensam como nós e excluindo qualquer diferença de pensamento. Logo, o que discorda de mim, é meu inimigo e todo seu pensamento não tem nenhum valor, não valendo sequer minha atenção e ouvidos.
E como devemos reagir a esse mundo polarizado?
Seria errado ser adepto a uma ideologia? Ser definido por uma pasta ideológica é certo?
Será que existe militância certa e errada para Cristo? Se tornar apático ao mundo, seria o melhor caminho?
Existe unidade em meio a diversidade? Está errado aquele que não pensa igual ao todo?
Abril 2022… Aguarde